O Rio de Janeiro é uma cidade glamurosa e o bairro do Leblon, já dizia Manoel Carlos, mais ainda. Segunda feira passada, dia 29/10, eu fui assistir a Pré Estréia do filme Sem Controle, à convite da amiga Dani Koetz, num oferecimento BloggersCut. A produção relembra o caso da Fera de Macabú e conta com Eduardo Moscovis e Milena Toscano nos papeis principais, além de grande alenco, que foi até o Kinoplex do Shopping Leblon promover o filme.

Agora, explico o por que da frase que começa este post. Quando cheguei na Av. Ataulfo de Paiva, o verdadeiro point do Leblon, parei num cinema do Grupo Severiano Ribeiro, que estava num tumulto só. Não tive dúvidas de que a pré estréia era alí, uma vez que minha informação era, digamos, limitada.

Já cheguei tirando fotos e quase peguei um flagra da calcinha da Malú Mader, quando ela descia da van que trazia o elenco do filme para o evento. Calmaí, elenco do filme? Malú Mader não faz parte do elenco de Sem Controle, muito menos Érica Mader, Maria Flor e Fernanda Paes Leme... Bom, mas se essa não era a pré estréia de Sem Controle, era de qual filme então?

Quem me deu esta informação foi uma colega de turma que coincidentemente estava trabalhando por lá. O filme chamava-se Podecrer! e conta a história de um grupo oitentista de jovens sacanas. Sem perder tempo, pois já estava atrasado, procurei saber onde era então a pré estréia de Sem Controle, mas antes peguei um convite para a festa VIP que rolou depois da pré estréia. Não sou bobo...

Veja as fotos da Pré Estréia de Podecrer! na galeria logo abaixo:

Rapidamente descobri que a menos de 500 metros dalí havia um outro shopping, que não o Rio Design Leblon, no caso o Shopping Leblon. Corri, literalmente, para lá e quando cheguei não parei de subir escadas rolantes. Acho que nunca subi tantos andares para chegar num cinema. A falta de espaço num dos metros quadrados mais caros do país causa isso. O que acaba por justificar o fato de organizarem duas pré estréias de filmes no mesmo dia, no mesmo bairro e em cinemas do mesmo grupo.

Cheguei a tempo de pegar minha pipoca, meu refrigerante e assistir ao filme. Com uns 10 minutos de atraso, é verdade, mas tudo bem. Nada que umas perguntinhas aos vizinhos de poltrona não resolvesse...

Como fui sabendo de pouca informação sobre o filme, a surpresa causada pela direção que a história tomava era cada vez maior. Sem Controle conta uma história real num contexto totalmente ficcional e eu gostei disso. O que eu não gostei foi de ter que esperar até o final do filme para ter certeza de que ninguém além do personagem Danilo, vivido por Du Moscovis, estava morrendo de verdade. Isso seria facilmente resolvido mostrando a cena onde a amante de Mota Coqueira era assassinada a pauladas, aos olhos incrédulos do próprio Coronel. Nesta parte, a cena é focada na reação de Danilo. Se fosse mostrado o assassinato, de uma forma bem real, assim como pareceu para Danilo, os espectadores ficariam com uma dúvida milhares de vezes maior.

A performance do elenco é primorosa, sobretudo, acredite, a dos coadjuvantes. Edimilson Barros como Edimilson, Mariana Bassoul como Vânia, Pablo Sanábio como Felipe e Cadú Fávero como Claudionor, dão um toque todo especial ao filme. Milena Toscano abraçou com vontade os dois personagens que interpretou, dizendo estar muito feliz por isso. Moscovis repete as boas atuações que lhe é de costume mas não conseguiu me surpreender com alguma coisa nova.

Quem está de parabéns é a diretora estreante na função Cris D'Amato. Tive a felicidade de conversar um pouco com esta simpatia de pessoa depois da sessão. Assista o vídeo da entrevista logo abaixo, que tráz informações importantes sobre o filme, a carreira da diretora e o cinema brasileiro:



Veja algumas fotos dos atores que participaram do filme e do pessoal que prestigiava o evento na galeria abaixo:

Com a missão cumprida, deixei o Kinoplex e desci as várias escadas pensando se aparecia ou não na festa VIP de lançamento de Podecrer! A resposta demorou o tempo exato de um bocejo para ser respondida. O cansaço era grande e o caminho de volta era loooooongo... Preferi não arriscar, tendo em vista que na noite seguinte teria comemoração de aniversário do amigo Noelson.

Quando cheguei em casa, não consegui dormir. Aproveitei para pesquisar na internet sobre o tal filme, Podecrer! Achei um trailer revelador. Descobri que o filme tem um personagem chamado Marquinhos que é obcecado pela Babilônia. Não precisei de muito tempo para lembrar da série online Babilônia 1981, que segue os mesmo moldes, embora com outros atores.

No dia 19/09 recebi um e-mail do próprio Marquinhos, sugerindo seu vlog como pauta. Assisti os vídeos, achei algumas sacadas genias, mas não me transmitiu confiança. Achei que aquela série online não era tão inocênte e independente quanto pregava, a começar pela produção e pela participação do jovem ator George Sauma, que integra o elenco do humorístico Toma Lá, Dá Cá, da Rede Globo. Assista um vídeo da série abaixo e comprove:



Solicitei maiores informações sobre do que se tratava a campanha, mas continuaram com o joguinho. Até prometi um post, pois realmente achei interessante a iniciativa, mas a pauta foi ficando esquecida... Esquecida só por mim pois a produção da campanha continuou me cobrando o post de divulgação. Uai, querem que eu divulgue mas não querem eu saiba do que se trata?! Se tivessem me falado que a campanha era para divulgar um filme nacional chamado Podecrer! que apresentaria um elenco talentoso para contar uma história focada na juventude carioca dos anos 80, eu teria divulgado com toda certeza. Claro que ia querer um par de ingressos para a pré estréia do filme, afinal, nada mais justo, né?

Acabou que eu poderia ter assistido a pré estréia de Podecrer! mesmo sem ter sido convidado e ainda iria na festa VIP de lançamento da produção. Sei que o pessoal que comanda a campanha de divulgação do filme vai ler este post, portanto fica a dica. Sony Pictures, vê se não repete o mesmo erro, ok?

Só pra encerrar, seria muito mais interessante para o pessoal que acompanhou os vídeos do Babilônia 1981 no Youtube que os personagens da telona tivessem sido interpretados pelos mesmos atores da série, ou vice-versa. Criaram a indentificação por nada. Imagine se colocarem outro ator para viver Rambo ou Rocky Balboa...

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