Live Earth pode ser cancelado no Rio
O show brasileiro do evento mundial Live Earth, programado para acontecer no sábado na praia de Copacabana, poderá ser cancelado, depois que o Ministério Público do Rio de Janeiro obteve uma liminar suspendendo-o devido a preocupações com segurança na cidade.
Uma porta-voz do ministério disse na quarta-feira que não haveria policiais suficientes para proteger a região, já que toda a força de segurança estará concentrada nas preparações dos Jogos Pan-Americanos, que começam no dia 13.
A decisão judicial de terça-feira segue-se a uma ação proposta pela promotora Denise Tarin, da 3ª Promotoria do Meio Ambiente.
"Recebemos um ofício em que a PM informa que não dispõe de efetivo suficiente para garantir a segurança do público", afirmou em nota Tarin." Além disso, o chefe do Estado Maior da PM, coronel Samuel Dias Dionísio, posicionou-se contrário ao evento porque os policiais desde a terça-feira estão à disposição do Pan.
A RioTur, responsável pelo turismo municipal e envolvida na organização da parte brasileira do Live Earth, disse que ainda não foi informada da liminar, a qual ainda pode ser contestada na Justiça.
A polícia intensificou suas operações na cidade devido aos Jogos. Na quarta-feira passada, 19 suspeitos pela polícia de ligação com o tráfico foram mortos durante confrontos no Complexo do Alemão.
Lenny Kravitz, Macy Gray, Pharell Williams e Jorge Ben são alguns dos artistas agendados para tocar na praia de Copacabana, para um público estimado de 1 milhão de pessoas. De todos os shows do Live Earth, o do Rio será o único gratuito.
Informações da Agência Reuters reproduzidas no site oficial do Live Earth Brasil.
Leia tmbém: Organização do 'Live Earth' vai tentar reverter suspensão
Palavras do Noel:
Acho muito legal esta preocupação para com a população carioca. Realmente, um evento que promete reunir 1 milhão de pessoas na praia de um bairro cercado por favelas deve ser perigoso. Ainda mais faltando apenas 5 dias para o começo de um evento da magnitude do Pan-Americano.
Isso deixa algumas perguntas: a Força de Segunça do Rio de Janeiro é formada por quantos policiais? Será que não dá para organizar melhor distribuição do efetivo de modo a viabilizar a realização da festa? Afinal, são 5 dias de diferença entre um evento e outro. O que será que eles farão nestas 120 horas? Mais uma visitinha ao Complexo do Alemão?
Além de provar a incompetência das policias Civil e Militar em organizar a rotina dos agêntes, será uma pena se o Live Earth não for realizado no Rio.
PS.: Galera, eu, Romullo Pontes, quebrei a mão esquerda num acidênte de moto simples e a tala que tive de colocar no braço dificulta um pouco na hora de escrever. Mas isso não significa que darei um tempo nos posts. Na verdade, vou aproveitar para reproduzir e divulgar aqui alguns bons textos encontrados em outros blogs e dar o crédito a quem merece. Aceito sugestões. Abraço!
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A RioTur, responsável pelo turismo municipal e envolvida na organização da parte brasileira do Live Earth, disse que ainda não foi informada da liminar, a qual ainda pode ser contestada na Justiça.
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Lenny Kravitz, Macy Gray, Pharell Williams e Jorge Ben são alguns dos artistas agendados para tocar na praia de Copacabana, para um público estimado de 1 milhão de pessoas. De todos os shows do Live Earth, o do Rio será o único gratuito.
Informações da Agência Reuters reproduzidas no site oficial do Live Earth Brasil.
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Acho muito legal esta preocupação para com a população carioca. Realmente, um evento que promete reunir 1 milhão de pessoas na praia de um bairro cercado por favelas deve ser perigoso. Ainda mais faltando apenas 5 dias para o começo de um evento da magnitude do Pan-Americano.
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